As cinco autarquias pretendem avançar com uma candidatura a Património Mundial das Fortificações Abaluartadas da Fronteira entre Portugal e Espanha. Baptista Ribeiro considera que «as coisas estão bem encaminhadas e foram acarinhadas ao mais alto nível», daí não ter dúvidas de que «será uma candidatura vencedora e irá valorizar o património de Almeida, captando mais turistas para a vila», espera. «Tem uma importância extraordinária para sermos conhecidos a nível mundial», reforça o presidente do município raiano. O início do processo de candidatura é «o culminar de muito esforço e de um grande trabalho efectuado nos últimos três anos e meio», salienta, relembrando que desde que se candidatou à autarquia assumiu que um dos «objectivos» era a elevação de Almeida a Património Mundial. «Sempre disse que tinha que ser com muito trabalho e não por decreto», tendo para o efeito recrutado pessoas que o «pudessem assessorar neste processo».
Baptista Ribeiro recorda ainda que foi no seu mandato que foi criado o Centro de Estudos de Arquitectura Militar, enquanto que a realização de seminários com «figuras de proa» da área «também foi importante» num trabalho que, «em parte, veio agora a ser recompensado». Por outro lado, o edil garante que não fossem as parcerias e a candidatura estaria votada ao fracasso: «Desde sempre que entendemos que este não podia ser um processo só de Almeida, porque estávamos conscientes das dificuldades para candidaturas isoladas». Daí a aproximação a Valença e Elvas, tendo-se juntado mais tarde Estremoz e Marvão, cuja candidatura isolada «não teve sucesso». No entanto, o projecto engloba também as fortalezas espanholas de Olivença, Badajoz e Ciudad Rodrigo. «O contacto entre Portugal e Espanha já será feito ao mais alto nível», estando o assunto agendado para a próxima cimeira Luso-Espanhola, que deverá decorrer em Dezembro, em Elvas.
Actualmente, o autarca de Almeida está a preparar a conclusão do dossiê técnico-científico para entregar no final de Junho, enaltecendo que a ideia foi acolhida «com muito entusiasmo pelos dois ministros». Por outro lado, vai elaborar «um plano estratégico para começar a ser alavancado e acarinhado por todos os agentes locais, que também terão de contribuir para que esta candidatura dê os seus frutos», avisa. No final da cerimónia de entrega da declaração, Luís Amado, ministro dos Negócios Estrangeiros, considerou que o processo de candidatura está «a partir de agora em aberto», admitindo que se trata de um «património riquíssimo que justifica o reconhecimento da UNESCO». Já do ponto de vista cultural, o ministro José António Pinto Ribeiro considerou que os fortes em causa serviram «para efeitos militares e para consolidar o território português».
In Jornal O Interior
Algo me escapa aqui. Almeida, Elvas, Estremoz, Marvão, Valença.... E Vila Viçosa?!?!?! Porque é que Vila Viçosa nunca mais é incluída na lista candidata a Património da Humanidade da UNESCO??? Ó Sr. Prof. Manuel Condenado, não me diga que a Câmara Municipal de Vila Viçosa não é capaz de fazer em 8 anos o que a Câmara Municipal de Almeida fez em 3 anos??? A culpa também será do Governo? Voltará a candidatura a Património Mundial a ser um trunfo de campanha como em 2001 e 2005??? Afinal em que ponto se encontra o processo de candidatura de que tanto falou aquando da elevação de Borba a Cidade???
2 comentários:
A candidatura a Patrimonio Mundial é o reflexo do fracasso do Condenado... 8 anos para nada...
É talvez uma das maiores falácias ao nivel das promessas autarquicas...
A fortificação espanhola de OLIVENÇA????
ESPANHOLA?
Esse jornalista é um terrorista e anti patriota, é uma besta quadrada..
OLIVENÇA É PORTUGAL!!!!!
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