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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

E para os próximos quatros à frente dos destinos do concelho teremos...

Os novos eleitos Calipolenses tomam posse dia 3 de Novembro, pelas 21 horas, nos Paços do Concelho:

Para a Câmara Municipal (5 mandatos):
Luís Filipe Caldeirinha Roma, Francisco Chagas, Telma Courela, pelo PS;
Manuel Condenado, Manuel Galhofas, pelo PCP/PEV.

Para a Assembleia Municipal (20 mandatos) :
(6) Geraldo Simão, Anabela Consolado, Ricardo Barros, José Parraça, Maria Ramos, Diogo Ferreira, pelo PS;
(6) Alfredo Talhinhas, António Jardim, Zélia Gama, Guilherme Vicente, Artur Rosado, Rute Rocha, pelo PCP/PEV.
(2) Jorge Bento Rosa e Ângelo Consolado, pelo PPD/PSD;
(1) Rui Clara, pelo CDS/PP.

Presidentes de Junta:
Bencatel: José Augusto M. Rosado (PCP-PEV) 31/10
Ciladas: António Cabrela (PCP – PEV) 29/10
Conceição: António Simão (PS) 30/10
Pardais: António Peixoto (PS) 30/10
S. Bartolomeu: Filomena Ramos (PS) 29/10

Nota: As Juntas de Freguesia tomam posse, nas respectivas sedes, a partir de 29 e até 31 de Outubro pelas 21 horas. Bencatel: Dia 31/10; Ciladas: Dia 29/10; Conceição: Dia 30/10; Pardais: Dia 30/10; S. Bartolomeu: Dia 29/10.

domingo, 11 de outubro de 2009

Autárquicas 2009



Resultados em Vila Viçosa (São Bartolomeu)


Câmara Municipal de Vila Viçosa


PS - 53,75% - 380 votos
CDU - 27,30% - 193 votos
PSD - 12,59% - 89 votos
CDS - 3,82% - 27 votos

Em Branco - 0,99% - 7 votos
Nulos - 0,99% - 11 votos


Assembleia Municipal de Vila Viçosa


PS - 44,41% - 314 votos

CDU - 22,35% - 158 votos

PSD - 18,10% - 128 votos

CDS - 11,32% - 80 votos


Em Branco - 1,56% - 11 votos

Nulos - 1,56% - 16 votos


Junta de Freguesia de São Bartolomeu

PS - 38,05% - 269 votos - 4 Mandatos
CDU - 25,46% - 180 votos - 3 Mandatos
PSD - 24,75% - 175 votos - 2 Mandatos
CDS - 8,35% - 59 votos


Em Branco - 1,84% - 13 votos

Nulos - 1,84% - 11 votos


Abstenção 30,74%

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

A hora da verdade - parte 4






Termino hoje a publicação do programa eleitoral da CDU das Autárquicas de 2005. Mais uma vez deixo o mesmo para a vossa avaliação e para poderem avaliar o que foram os últimos 4 anos da governação de Manuel Condenado. Vila Viçosa continua sem ter o novo Quartel da GNR e o concelho perdeu efectivos em Bencatel e São Romão, o atendimento dos funcionários autárquicos aos municipes é horrível, continua a não existir um novo edificio para as juntas de freguesia de Conceição e de São Bartolomeu e os direitos dos funcionários da autarquia... nem vou entrar por aí... Quanto ao relacionamento com os concelhos vizinhos é a vergonha que se sabe, estando Manuel Condenado orgulhosamente só!

terça-feira, 10 de março de 2009

Partido Socialista de Vila Viçosa em jantar convívio

Exmo(a). Sr(a).


No passado dia 13 de Fevereiro de 2009 a Comissão Política Concelhia aprovou os Cabeças de Lista aos vários Órgãos Autárquicos, de acordo com a alínea d), do artigo 41.º dos Estatutos do Partido Socialista, a saber:

Assembleia Municipal Geraldo Jesus Gazimba Simão

Câmara Municipal Luís Caldeirinha Roma

Junta de Freguesia de Conceição António Virgílio Gazimba Simão

Junta de Freguesia de S. Bartolomeu Maria Filomena Trindade Ramos

Junta de Freguesia de Bencatel Paulo Jorge das Mercês Serra

Junta de Freguesia de Ciladas Armando Mira dos Reis

Junta de Freguesia de Pardais António José Calado Peixoto

Nesta senda, temos a honra de convidar V. Exa., a participar no jantar convívio que se realizará no próximo dia 4 de Abril no quartel dos Bombeiros Voluntários de Vila Viçosa com início às 19 h:30 m, reforçando assim o apoio a esta lista.

O preço será de:
- maiores de 12 anos € 12,50
- entre os 6 e os 12 anos € 6,00
- até aos 6 anos grátis;

A confirmação deverá ser efectuada até dia 27 de Março para os seguintes contactos:

Francisco Chagas: 966455188
Geraldo Gazimba Simão: 964439988
Ricardo Barros: 962471787

Certos de que nos irá conceder a honra da sua presença, rogamos que se faça acompanhar pelos seus familiares e amigos, como dizia o poeta e cantor José Afonso:

“Em terras/Em todas as fronteiras/Seja benvindo quem vier por bem/(…)/Trá-lo contigo também”

Contamos consigo para nos apoiar neste momento decisivo para o futuro do concelho!

De V.ª Exa.,

Atenciosamente

O Secretariado do Partido Socialista da Concelhia de Vila Viçosa


domingo, 1 de março de 2009

Outra Vila Viçosa?!?!

Estava eu a fazer pesquisas sobre Vila Viçosa e à procura de outros blogues de e sobre Vila Viçosa quando me deparei com o blogue Vila Viçosa - Paraíso do Vale do Paiva. Estranhamente surpreendido, decidi ir ver o blogue e se de facto existe outra Vila Viçosa. E de facto, existe um lugar de seu nome Vila Viçosa, sede da freguesia de Espiunca, no concelho de Arouca, no norte do distrito de Aveiro.
Fiquei que... digamos surpreendido por esta novidade, pois localidade de nome parecido com o de Vila Viçosa, apenas conhecia Aldeia Viçosa no concelho e distrito da Guarda... O blogue já está linkado na vossa direita, fica em seguida uma breve resenha histórica de Vila Viçosa e da freguesia de Espiunca...
Deixo também aqui a sugestão, e irei tentar fazer chegar a sugestão às Câmaras Municipais de Vila Viçosa e de Arouca, às Assembleias Municipais de Vila Viçosa e Arouca e às Juntas de Freguesia de Conceição, São Bartolomeu e Espiunca, para que aconteça uma geminação entre ambas "Vilas Viçosas", que penso ser de todo o interesse, depois das geminações as espanholas "Villaviciosas"... Irei também tentar entrar em contacto com o autor do blogue Vila Viçosa - Paraíso do Vale de Paiva para tentar saber algo mais sobre Vila Viçosa.

«O nome de Espiunca é derivado de Spelunca, que significa cova ou gruta, nome apropriado ao local onde está localizada a sua Igreja Matriz. A freguesia é atravessada pelo Rio Paiva, ficando na margem direita o lugar de Cornes que, por volta de 1890, passou a chamar-se Vila Viçosa.
Os moradores do lugar de Cornes, por considerarem esse nome pejorativo, manifestara, durante muito tempo, o desejo de mudar o nome da terra para Vila Viçosa, pretensão que mais tarde veio a ser aceite oficialmente.
Por volta de 1890 foram reorganizadas as matrizes prediais, tendo sido encarregado desse serviço, neste lugar, o amanuense da Fazenda Pública, Ernesto Pinto Ferreira, mais tarde escrivão – notário, para mudar o nome do lugar nos livros das respectivas matrizes para Vila Viçosa e assim se ficou a chamar, de forma definitiva, a Vilia de Cornias, que o rei conquistador havia de doar a Afonso Pelaiz.
Conforme referia o ilustre investigador arouquense Simões Junior, in “ Arouca – subsídios para a sua monografia “, o lugar de Vila Viçosa, que pelo Cadastro da População do Reino, de 1527, pertencia à freguesia de Souselo, do concelho de Sanfins, extinto em 24 de Outubro de 1855, passou para a freguesia de Espiunca que, por sua vez, tendo pertencido ao vizinho concelho de Paiva e comarca de Barcelos, por volta de 1750 foi anexada ao concelho de Alvarenga.
Pelo Censo de 1527, o lugar de Vila Viçosa tinha 12 fogos e 48 moradores e a freguesia de Espiunca 17 fogos e 68 moradores, passando em 1767, a ter 300 moradores e, em 1950 a ter 197 fogos e com mais de 800 habitantes.
Sabe-se que, D. Afonso Henriques, 1º Rei de Portugal, deu a 24 de Abril de 1139, a Afonso Pelaiz e sua mulher Maria Afonso, um Reguengo na “ Vilia de Cornias “ - ( Vila Viçosa ), conforme prova Carta de Doação, que o ilustre arouquense reproduziu na sua monografia.
No lugar da Espiunca, sede da freguesia, consta-se que terá existido um Mosteiro que acolhia um grupo de freiras, que em 1189 tinha por Prioresa Elvira Mendes, que deu uma herdade a João Guilherme e seu sobrinho Martinho Pedro que, pela morte de ambos, ficava livre do encargo da Condutaria, termo que significava todas as iguarias que se comem com o pão, normalmente chamado de conduto.
Não se sabe quando foi fundado este Mosteiro, e muito menos por quem, mas a sua existência é afirmada por Caetano do Amaral, na sua Memória V; João Pedro Ribeiro transcreve o documento da doação e Gama Barros localiza-a no ano de 1199.
A Igreja de S. Martinho da Espiunca incendiou-se em 1794 e tendo sido visitada em 7 de Maio do mesmo ano, pelo Bispo Píncio, este ordenou que os monjes beneditinos, seus padroeiros, a restaurassem, como era sua obrigação; em 30 de Abril de 1800 foi novamente visitada, desta vez pelo representante do Bispo, o Reitor de Santo Erício, que verificando que os beneditinos não tinham feito coisa alguma, "lamentou o que se passava, ordenando uma finta voluntária para a reedificação da Igreja", que se concretizou em 1806, mas a sua má construção levou-a rapidamente à ruína pelo que, por volta de 1945, o então pároco local, Padre Adriano Moreira, se viu na necessidade de construir uma nova.
Na época dos forais novos, a freguesia de Espiunca pertencia ao concelho de Paiva e no foral deste concelho, dado por El Rei D. Manuel no primeiro de Dezembro de 1513, estão já referenciados os seus direitos e obrigações.
Manuel de Castro Pinto Bravo, na sua monografia sobre o extinto concelho de Sanfins, também relatava o curioso “ costume seguinte “, entretanto desaparecido : quando outrora, não existindo cemitério na dita povoação de Cornes, da freguesia de S. Martinho de Espiunca, que tem a sua Igreja e cemitério na margem esquerda do Rio Paiva, morria algum paroquiano, o préstito fúnebre acompanhava o finado até á beira do Rio Paiva, onde havia uma barca de passagem que se encarregava de levar o féretro à outra banda. Aí, depois de embarcado o defunto, dele se apartavam e despediam, lacrimosos, os seus parentes e amigos, sendo que o familiar mais dedicado atirava para o caixão mortuário a sua moeda de cobre, para que o barqueiro da Espiunca fizesse o fúnebre transporte do corpo que ia ser dado à sepultura e para que não ficasse a sua alma a vaguear pelas margens tumultuosas do Paiva.
Consta-se que, muitas vezes, os cadáveres tinham de ficar na margem direita do rio, por não se permitir a passagem do barco, devido às cheias ou correntes impetuosas que no Inverno acontecem, pelo que a melhor opção, para não acontecer esta situação desagradável, foi construir um pequeno cemitério em Vila Viçosa, mantendo-se todavia, o hábito de lançar, para a urna, uma moeda de cobre, vestígio da passagem do Acheronte, um uso depois abandonado.
Já o lugar de Vila Viçosa, conforme destacava o relato de Simões Júnior, tem uma capela dedicada a S. Pelágio e à sua festividade concorriam procissões das freguesias vizinhas de Nespereira, Fornelos, Moimenta e Travanca.
Em 1297, o Bispo de Lamego, D. Vasco, por uma provisão, autoriza o contrato seguinte entre o Reitor de S.Martinho de Espiunca e o Mosteiro de Pendurada ( hoje Alpendorada ) permitindo a celebração da missa em Vila Viçosa : “ Que o dito André Johanes en sa vida diga, ou faça dizer Missa no dito lugar de Córnias de três em três Domingos, e que lhys dê hy o manifesto e a comuniom; salvo ás festas, em que os ditos homeens devem ir à dita Iygreia a ouvir as missas e a manefestar e a comungar “, in Viterbo Eluc.voc Abadengo.
No livro “ Elementos para a história de Castelo de Paiva “, Margarida Pinho escreveu que, “ pela reforma administrativa de 1835, Paiva pertencia ao Julgado de Arouca – tendo sido nessa época que Espiunca passou do concelho de Paiva para o concelho de Arouca, talvez por se encontrar mais perto deste “.
A passagem de Espiunca para o concelho de Alvarenga muitos anos antes, mas em data que se ignora, não foi pacífica, pois vimos que em 1789 os Oficiais do concelho de Alvarenga, com os homens bons da governança, mandar prender o barqueiro de Espiunca por desobediência às suas ordens e também pela fama de explorador e se Espiunca ainda pertencesse a Paiva, a Câmara de Alvarenga não tinha jurisdição.
Pinto Madureira, no número 248 da antiga Gazeta de Arouca, escrevia sobre as Festas de S. Pelágio e do Senhor dos Enfermos, as mais emblemáticas da paróquia: “ S. Pelágio é também muito festejado com todo o esplendor todos os anos, concorrendo ali procissões das freguesias vizinhas numa grande devoção, mas ainda não vai longe o tempo em que a festa dos Senhor dos Enfermos era feita com bastante brilho e ate grandesa, mas mais tarde os habitantes de Macieira e de toda a freguesia de Fornelos, lembraram-se de colocar ali em Macieira, uma imagem do Senhor dos Enfermos com grande estrondo e arrojo, o que veio a roubar à romaria de Seravigões, a maior parte dos festeiros e dos devotos, já pela novidade, de que o povo sempre gostou, já pelo sítio da romaria que é muito superior, já pelas grossas ofertas que ali começaram a cair todos os anos. Ainda assim, a festa de Seravigões, modesta como é, e deve ser, tornou-se digna e muito religiosa “. »